quarta-feira, 14 de março de 2012

Gênero, família e envelhecimento em debate na UFPA

O papel estabelecido para homens e mulheres na sociedade envolve várias questões, como família, classe social, envelhecimento. Por isso, esses assuntos estão em pauta no I Seminário de Serviço Social, cujo tema é “Transversalidade de gênero”. O evento ocorre nesta quarta-feira, 14, e na quinta-feira, 15, no Auditório Setorial Profissional I da UFPA, Campus Guamá, em Belém, a partir das 8h30, nos dois dias.

Atenção!!!!


ICED - Seminário "Crianças e Adolescentes na Amazônia: Identidades Culturais e Territorialidades"

O evento terá a presença da Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário.Realização: 20 de março, no Instituto de Ciências Jurídicas, às 8h30.Informações:
fone 
» 3201-7269; 8100-7577; 8242-0434
site » http://www.ascom.ufpa.br/links/conselho.pdf

NCADR - Indústria Florestal na Amazônia é tema de Palestra
 Realização: 14 de março, no Auditório do NCADR, às 16h.
Informações:
site 
» http://www.ascom.ufpa.br/links/marcelo.jpg

IFCH - Palestra "Abordagens da Arte Rupestre Brasileira"
 Realização: 16 de março, no Mini-auditório do PPGA, às 15h.
Informações:
site 
» http://www.ascom.ufpa.br/links/arqueo.pdf

ICED - Grupo Includere realiza I Seminário de Estudos sobre Currículo e Formação de Professores na Perspectiva da Inclusão

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Projeto Sociologia no ensino médio




Filmes com questões sociológicas 

  • Machuca, Chile/Espanha, 2004: desigualdade social, infância “Machuca” nos coloca em contato com o Chile do presidente socialista Salvador Allende e, diferentemente do que pode se pensar a princípio, trabalha a dicotomia entre o socialismo e o capitalismo a partir do encontro entre estudantes que estão começando a ingressar na adolescência. Esta dicotomia se percebe no encontro de dois mundos, relativos justamente aos protagonistas e suas realidades antagônicas, a favela e os bairros nobres de Santiago. Tudo isso ainda vem acompanhado de alguns dramas típicos da transição que vivemos quando temos nossos 13 ou 14 anos e todo aquele turbilhão de hormônios para administrar. É, sem dúvida alguma, mais uma obra sensível e inteligente produzida por nossos “hermanos”.
  • Aos treze, Estados Unidos, 2003: juventude, relações e novas configurações familiares, drogas: Tracy (Evan Rachel Wood) é uma adolescente inteligente e uma aluna brilhante Um dia ela se torna amiga de Evie (Nikki Reed), a garota mais popular da escola. Esta a apresenta ao submundo do sexo, das drogas e da mutilação, o que cria uma nova Tracy e a coloca em conflito com seus colegas, professores e, principalmente, com sua mãe (Holly Hunter).
  • Mulan, Estados Unidos, 1998: gênero, ser mulher/homem;
  • Beleza americana, Estados Unidos, 1999: individualismo e a crise da família;
  • O céu de outubro, Estados Unidos, 1999: trajetórias escolares e profissionais a partir da origem social e familiar;
  • O sorriso de Mona Lisa, Estados Unidos, 2003: papel da mulher na sociedade;
  • Evil - Raízes do mal, Suécia, 2003: juventude, relação jovem-família, jovem-escola, relações de poder na escola
  • Cidade de Deus, Brasil, 2002: violência, pobreza, exclusão, infância e juventude;
  • Conversando com mamãe, Argentina, 2004: idosos: sua relação com a família, perspectivas de vida, desemprego e repercussões nas relações familiares, o ideal de felicidade na sociedade atual, sobretudo do ponto de vista das aparências sociais;
  • Crash - No limite, Estados Unidos, 2004: preconceito, racismo, relações étnicas, conflitos de convivência, violência;
  • Hooligans, Estados Unidos, 2005: violência, violência no futebol, fanatismo de grupos sociais, preconceito, relações de amizade.
  • Tempos Modernos (Charles Chaplin) : O filme “Tempos Modernos”, de Charles Chaplin, traz em seu roteiro muitas discussões sociológicas. Tentaremos a seguir localizar alguns desses temas: O filme “Tempos Modernos”, de Charles Chaplin, traz em seu roteiro muitas discussões sociológicas. Tentaremos a seguir localizar alguns desses temas: Varias discussões sociologicas, "Se humano, Capitalismo, o poder da minoria, Lucro, sistema, repressão, desemprego, fome, entrada da mulher no mercado de trabalho."
  • O garoto (Charles Chaplin) : Sinopse: Um arremessa pedras nas vidraças da cidade. O outro aparece, coincidentemente, bem a tempo de oferecer seus serviços como um expert em restauração. O golpe pode até ser manjado, mas funciona, assim como tudo mais nesse clássico de Charlie Chaplin cuja mistura de risos e lágrimas mudou para sempre a história das comédias. Chaplin realiza nesse filme talvez a maior obra tendo como protagonista seu mítico Vagabundo. O Garoto traz ainda o adorável Jackie Coogan, que aos 6 anos de idade, ousa roubar as cenas de ninguém menos que Charlie Chaplin.
  • Filme - Alexandria : Sob o título original de Ágora, o filme com título em português para Alexandria, se passa no final do século IV d.C., mais precisamente em 391 d.C., época em que o Império Romano estava à beira de um colapso. A cidade de Alexandria, no Egito, era dominada pelos Romanos e se transforma na arena de uma violenta rebelião religiosa. O que está em disputa é o poder político, econômico e religioso da cidade, e a disputa ocorre entre Judeus e Cristãos.
  • O Povo Brasileiro de Darcy Ribeiro: Para explicar a mistura de raças do povo brasileiro, Darcy Ribeiro mostra que ela foi sustentada por quatro pilares, são eles: as matrizes que compuseram o nosso povo, as proporções que essa mistura tomou em nosso país, as condições ambientais em que ela ocorreu, e os objetivos de vida e produção assumidos por cada uma dessas matrizes. A esses pilares se somam três forças: a ecologia, a economia e a imigração. Ele sustenta que somos muito mais marcados hoje pelas nossas semelhanças do que pelas diferenças.Surgia assim no Brasil uma estrutura social totalmente inédita, cuja economia era baseadano escravismo e no mercantilismo, que se constituiu pela supressão de qualquer identidade étnica discrepante da do conquistador através do etnocídio e do genocídio,cuja ideologia era sustentada pela igreja.
  • Quanto Vale Ou É Por Quilo? : Sinopse: Adaptação livre do diretor Sérgio Bianchi para o conto "Pai contra Mãe", de Machado de Assis, Quanto Vale ou É Por Quilo? desenha um painel de duas épocas aparentemente distintas, mas, no fundo, semelhantes na manutenção de uma perversa dinâmica sócio-econômica, embalada pela corrupção impune, pela violência e pelas enormes diferenças sociais. No século XVIII, época da escravidão explícita, os capitães do mato caçavam negros para vendê-los aos senhores de terra com um único objetivo: o lucro. Nos dias atuais, o chamado Terceiro Setor explora a miséria, preenchendo a ausência do Estado em atividades assistenciais, que na verdade também são fontes de muito lucro. Com humor afinado e um elenco poucas vezes reunido pelo cinema nacional, Quanto Vale ou É Por Quilo? mostra que o tempo passa e nada muda. O Brasil é um país em permanente crise de valores.
  • DANTON, O PROCESSO DA REVOLUÇÃO (Danton, Fra/Polônia, 1982). Direção: Andrzej Wajda. Elenco: Gérard Depardieu, Wojciech Pszniak. 131 min .No período popular da Revolução Francesa, instala-se o "terror", quando ocorre a radicalização revolucionária dos jacobinos, liderados por Robespierre. Danton, outro líder revolucionário, critica os rumos do movimento, tomando-se mais uma vítima.
  • GIORDANO BRUNO (Giordano Bruno, Itália, 1973) Direção: Giuliano Mortaldo. Com Gian Maria Volonté. 123min. Filósofo, astrônomo e matemático, Giordano Bruno fez várias descobertas científicas e desenvolveu sua teoria do universo infinito e da multiplicidade dos mundos, em oposição à tradição geocêntrica (a Terra como centro do universo). 
  • O ENIGMA DE KASPAR HAUSER (feder jür sich und Gott gegen alle, Alemanha, 1974). Direção: Werner Herzog, Elenco: Helmut Dõring, Bruno S. Walter Ladengast. 110 min. Baseado em fato real ocorrido na Alemanha de 1820, o adolescente Kaspar Hauser aparece em uma cidade, após ter vivido desde o nascimento em um porão, sem qualquer contato humano. É acolhido na casa de um professor, que inicia a sua socialização.
  • GERMINAL (Germinal, Fra/BelJIta, 1993). Direção: Claude Berri. Com Gérard Depardieu. 158 min. Conta a história das condições de vida e de trabalho numa mina de carvão em Lille, no norte da França, na época da Revolução Industrial.
  • O DISCRETO CHARME DA BURGUESIA (Le charme discret de la bourgeoisie, França, 1972). Direção: Luis Bufiuel. 105 min. Uma sátira aos costumes da burguesia européia.
  • ILHA DAS FLORES (Brasil, 1989). Direção: Jorge Furtado. 12 min. Crítica bem-humorada aos valores da sociedade capitalista moderna.
  • A NÓS, A LBERDADE (À Nous la Liberté, França, 1931) Direção: René Clair.104 min. O filme faz um paralelo entre o trabalho forçado numa prisão e numa fábrica.
  • A GUERRA DO FOGO (La guerre du feu, Fra, 1981). Direção: Jean-Jacques Annaud. 97min. O filme se passa nos tempos pré-históricos, em tomo da descoberta do fogo. A tribo Ulam vive em tomo de uma fonte natural de fogo. Quando este fogo se extingue, três membros saem em busca de uma nova chama.
  • EVOLUÇÃO (Evolution, Canadá, 1971). Direção: Michael Mills. 12 min. Desenho animado. Trata do processo evolutivo do homem. Vencedor de nove prêmios internacionais.
  • ELO PERDIDO (Missing link; EUA, 1988). Direção: David Hughes. 90 min. Filme sobre a vida do sobrevivente de um confronto de tribo humana com "homens macacos". Documentário com posição de crítica ao preconceito racial e de defesa da ecologia.
  • A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER (The Unbearable Lightness of Being, EUA, 1988). Direção: Phillip Kaufman. Elenco: Daniel Day-Lewis, Juliette Binoche, Lena Olin. 160 min. Nos anos 60 em Praga, Tchecoslováquia, Tomas (Day-Lewis), um médico totalmente apolítico, tem como hobby ter diversas parceiras sexuais, mas evitando sempre um maior envolvimento. No fundo da história os acontecimentos de 1968, conhecidos como A Prima.
  • REDS (Reds, EUA, 1981). Direção: Warren Beatty. 200 min. Jornalista norte-americano, John Reed, decide ir para a Rússia na companhia da mulher, e escreve Os Dez Dias que Abalaram o Mundo, livro sobre a Revolução de Outubro de 1917.
  • A REVOLUÇÃO DOS BICHOS (Animal Farm, EUA, 1999). Direção: John Stephenson. 90 min. Sátira sobre a Revolução Russa e seus desdobramentos. Narra o levante dos animais de uma fazenda, revoltados contra os maus-tratos por parte dos donos. Baseado no livro de George Orwell.
  • OUTUBRO (Oktyabre, URSS, 1928). Direção: Sergei M. Eisenstein. 103 min.P&B. Reconstrução da Revolução de Outubro de 1917, inspirado no best-seller do jornalista militante John Reed, Os Dez Dias que Abalaram o Mundo.
  • ADEUS, LENIN! (Good bye, Lenin!, Alemanha, 2003). Direção: Wolfgang Becker. Elenco: Daniel Brüh1, Katrin Sass, Maria Simon. 121 min. Comédia. Na Alemanha Oriental, em 1989, mãe presencia o filho protestar contra o regime político e ser preso pela polícia. Ela sofre um ataque cardíaco e entra em coma. Alguns meses depois ela.
  • DIREITOS DA CIDADANIA (Brasil, 1989). Produção: CETA-IBASE/CECIP/ FASE. 22 min. Partindo dos direitos garantidos na Constituição, habitação, escola, saúde, segurança, minorias etc., o programa mostra, através de entrevistas, o que o povo sabe sobre seus direitos e se eles estão sendo respeitados.
  • PRA FRENTE BRASIL. (Brasil, 1983). Direção: Roberto Farias. Elenco: Antônio Fagundes, Reginaldo Faria. 104 min. O Brasil de 1970, dividido entre a Copa do Mundo e a repressão política e a tortura contra os que se opunham à Ditadura Militar instaurada em 1964.
  • BARRA 68, SEM PERDER A TERNURA (Brasil, 2000). Direção: Vladimir Carvalho. 80 min.  O filme retrata as repetidas agressões sofridas pela UnB, desde o golpe militar de 64 até os acontecimentos de 1968, quando cerca de 500 estudantes foram detidos numa quadra de esportes no campus.
  • O QUE É ISSO, COMPANHEIRO? (Brasil, 1997). Direção: Bruno Barreto. Elenco: Alan Arkin, Fernanda Torres, Pedro Cardoso, Luiz Fernando Guimarães, CláudiaAbreu. 105 min. Em 1964, um golpe militar derruba o governo democrático brasileiro e, após alguns anos de manifestações políticas, é promulgado, em dezembro de 1968, o Ato Inconstitucional n° 5, que acabava com a liberdade de imprensa e os direitos civis. 
  • OS MISERÁVEIS (Les Misérables, EUA, 1998). Direção: Billie August. Elenco: Liam Neeson, Claire Danes, Geoffrey Rush e Uma Thurman. 131 min. Após roubar um pedaço de pão para alimentar a sua família, trabalhador desempregado é perseguido por inspetor de justiça. Relato das injustiças sociais na França pós-revolucionária (séc. XIX).
  • INTERVALO CLANDESTINO (Brasil, 2005). Direção: Erik Rocha. 95 min. Documentário realizado durante as eleições gerais de 2002 no Brasil, capta o estado de espírito do povo brasileiro diante da realidade social, política e econômica da época.
  • A NOITE DOS DESESPERADOS (TheyShootHorses, Don'tThey?, EUA, 1969). Direção: Sidney Pollack. Com Bruce Dem. 120 min. Uma visão crítica da sociedade e seus métodos de iludir o cidadão, através de uma maratona de danças, na época da Depressão Americana.
  • ANA E OS LOBOS (Ana y los lobos, Espanha, 1973). Direção: Carlos Saura. Com Geraldine Chaplin. 96 min. Alegoria sobre os três lobos - Exército, Igreja e Família -, sustentáculos do fascismo espanhol na época de Franco.
  • QUILOMBO (Brasil, 1984). Direção: Cacá Diegues. Elenco: Antonio Pompeo, Zezé Motta, Vera Fischer, Maurício do Valle, Grande Otelo, Toni Tomado. 119 min. História do Quilombo de Palmares, sob o comando de Ganga Zumba e de Zumbi, até a sua destruição, no fim do século XVII.
  • VISTA A MINHA PELE (Brasil, 2003). Direção: Joel Zito Araújo. lS min. Divertida paródia da realidade brasileira: numa história invertida, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados.
  • ALGUÉM FALOU DE RACISMO? (Brasil, 2003). Direção: Claudius Ceccon e Daniel Caetano. 23 min. Uma discussão em sala de aula revela a existência disfarçada do preconceito "sem querer", mas que fere do mesmo jeito. A partir daí, um grupo de jovens começa a descobrir as origens de um racismo do qual eles são vítimas e também, sem perceber.
  • HISTÓRIA DOS QUILOMBOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. A VERDADE QUE A HISTÓRIA NÃO CONTA (Brasil, 2002). Direção: Antônio Pitanga. A história dos descendentes de escravos africanos, contada por eles mesmos. É uma grande colagem de depoimentos que nos mostra quem são estas pessoas e como vivem os remanescentes das 11 comunidades quilombolas do estado do Rio de Janeiro.
  • BATUQUE NA COZINHA (Brasil, 2004). Direção: Anna Azevedo. 19 min. Documentário sobre a tradição das "tias" no samba do Rio de Janeiro, através das lembranças de três representantes: Tia Eunice, Tia Doca e Tia Surica, as três pastoras da Escola de Samba Portela.
  • SERÁ QUE ELE É? (In & out, EUA, 1997). Direção: Frank OZ. Elenco: Kevin Kline, Joan Cusack, Matt Dillon e Tom Selleck. 93 min. Comédia crítica sobre os preconceitos da sociedade contras gays.
  • SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS (Dead poets society, EUA, 1989). Direção: Peter Weir. Com Robin Williams. 129 min. Quando o carismático professor de inglês John Keating (Williams) chega para lecionar num colégio para rapazes, seus métodos de ensino pouco convencionais transformam a rotina do currículo tradicional e arcaico. O filme mostra a relação entre jovens.
  • ACORDA, RAIMUNDO ... ACORDA (Brasil, 1990). Direção: Alfredo Alves. Elenco: Paulo Betti, Eliane Giardini, José Mayer. 16 min. Sátira sobre as relações de opressão entre homens e mulheres.
  • DISCRIMINAÇÃO NÃO É LEGAL (Brasil, 2000). Direção: Daniel Caetano. 20 min. O vídeo apresenta três esquetes, representados por alunos e educadores da Rede Pública de Ensino, cujo conteúdo é comentado por especialistas em educação e representantes de instituições do movimento negro.
  • FUNK RIO (Brasil, 1994). Direção: Sérgio Goldenberg. 46 min. Documentário sobre o universo do funk carioca, através de quatro jovens que moram no subúrbio, suas ligações com a marginalidade, a música e a dança.
  • AGANJU (Brasil, 1990). Direção: Luiz Augusto Tigu. 6 min. Reportagem sobre o grupo afro Aganju, de Queimados (Nova Iguaçu), que busca preservar e divulgar a tradição afro-brasileira através da dança. O grupo conta os preconceitos enfrentados e apresenta a coreografia chamada "Os orixás".
  • PIERRE "FATUMBI" VERGER· MENSAGEIRO ENTRE DOIS MUNDOS (Brasil, 2000). Direção: Lula Buarque de Holanda. 82 min. Documentário sobre a vida do fotógrafo e etnógrafo francês Pierre Verger. Após viajar ao redor do mundo como fotógrafo, Verger radicou-se em Salvador, BA, em 1946, onde passou a estudar as relações e as influências culturais mútuas entre o Brasil.
  • ANGOLA (Brasil,1999). Direção: Roberto Berliner. 55 min. Documentário de um diretor brasileiro sobre a diversidade da sociedade angolana na década de 1990. Começando com uma breve história da guerra de independência de Angola, o documentário nos dá um panorama geral sócio econômico angolano.
  • CIDADÃO KANE (Citizen Kane, EUA, 1941) Direção: Orson Welles. 119 min.  Dono de império jomalístico murmura a palavra rosebud antes de morrer solitário em sua gigantesca mansão. Filme clássico que mostra o poder da TV nos EUA.
  • MUITO ALÉM DO CIDADÃO KANE (Brazil: Beyond Citizen Kane, Inglaterra, 1993). Direção: Simon Hartog. 93 min. Documentário que discute o poder da Rede Globo. Produzido pela BBC de Londres. Teve sua exibição proibida no Brasil.
  • A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TELEVISIONADA (The revolution will not be televised, Irlanda, 2003). Direção: Kim Bartley e Donnacha O'Brien. 74 min. Documentário que apresenta os acontecimentos do golpe contra o governo do presidente Hugo Chávez, em abril de 2002, na Venezuela, produzido em parceria com a BBC de Londres. Os dois cineastas irlandeses estavam na Venezuela realizando.
  • PIXOTE, A LEI DO MAIS FRACO (Brasil, 1981). Direção: Hector Babenco. Elenco: Man1ia Pera, Jardel Filho e Rubens de Falco. 127 min. História de um grupo de meninos de rua de São Paulo que acaba se envolvendo com o tráfico de drogas e sofrendo forte repressão policial.
  • CIDADE DE DEUS (Brasil, 2002). Direção: Femando Meirelles. Elenco: Matheus Nachtergaele, Alexandre Rodrigues, Leandro Firmino da Hora. 135 min. Conta a história de dois meninos - Buscapé e Dadinho/Zé Pequeno - durante a ocupação do conjunto habitacional Cidade de Deus, no Rio de Janeiro. Enquanto o primeiro consegue resistir ao apelo de se tomar bandido e vira fotógrafo.
  • NOTÍCIAS DE UMA GUERRA PARTICULAR (Brasil, 1998). Direção: João Moreira Salles. 53 min. Documentário mostrando a realidade do tráfico de drogas numa favela do Rio de Janeiro.
  • ASSASSINATO NUMA MANHÃ DE DOMINGO (Murder on a Sunday Moming, EUA, 2001). Direção: Jean-Xavier de Lestrade e Denis Poncet. 110 min. Filme-documentário sobre discriminação racial e violência promovida pela polícia nos EUA.
  • CARANDIRU (Brasil, 2002). Direção: Hector Babenco. Elenco: Luiz Carlos Vasconcelos, Milton Gonçalves, Ailton Graça, Rodrigo Santoro, Caio Blat, Wagner Moura. 146 min. Filme baseado na realidade vivida pelos presos na Casa de Detenção de São Paulo, conhecida como Carandiru, e a chacina ocorrida 02 de outubro de 1992, que matou 11 O pessoas.
  • CRIANÇAS INVISÍVEIS (All the lnvisible Children, Itália, 2005). Direção: Mehdi Charef, Kátia Lund, John Woo, Emir Kusturica, Spike Lee, Jordan Scott, Ridley Scott e Stefano Veneruso. 116 min. Projeto criado pela UNICEF para despertar a atenção para o drama vivido por crianças que vivem nas ruas, em várias partes do mundo. O filme é composto por sete curtas-metragens, realizados no Brasil, Itália, Inglaterra, Sérvia, Burkina Faso, China
  • FALCÃO - MENINOS DO TRÁFICO (Brasil, 2006). Direção: MV Bill e Celso Athayde. 125 min. Documentário produzido com base em entrevistas em diversas comunidades pobres do Brasil, entre 1998 e 2006, feitas pelo rapper MV Bill e pelo seu empresário Celso Athayde, retratando a vida de jovens de favelas brasileiras que trabalham no tráfico.
  • OS TRÊS PORQUINHOS (Brasil, 2006). Direção: Cláudio Roberto. 4 min. Uma explicação sobre a estrutura perversa do tráfico de drogas através da alegoria de uma antiga história infantil.
  • UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL! (Un' altro mondo 'e possibile! Itália, 2001). Direção: Alfredo Angeli, Giorgio Arlorio, Mario Balsamo e outros. 120 min. Documentário. Discute a participação da população no encontro dos oito países mais desenvolvidos do mundo, a Convenção do G-8, realizada em Gênova, em 2001, quando o estudante Carlo Giuliani foi assassinado com um tiro na cabeça. 
  • NENHUM A MENOS (Yige dou buneng shao, China, 1998). Direção: Zhang Yimou. 106 min. Companheirismo, perseverança e solidariedade na história de uma adolescente de 13 anos que substitui temporariamente o professor da escola de uma pequena vila chinesa, com a responsabilidade de não permitir que nenhuma criança abandone os estudos.
  • PROMESSAS DE UM NOVO MUNDO (Promises, EUA/Palestina/Israel, 2001). Direção: Justine Shapiro, B.Z. Goldberg e Carlos Bolado. 116 min. Documentário que procura descobrir e revelar o que pensam e sentem crianças palestinas e judias que vivem na região de Jerusalém, em meio ao conflito no Oriente Médio.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Boa noite


"O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado. A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade."

Clarice Lispector

sábado, 21 de janeiro de 2012

Regional de Bimba


A capoeira regional foi criada por Mestre Bimba (em Manuel dos Reis Machado, (1900-1974)
Bimba criou sequências de ensino e metodizou o ensino de capoeira. Inicialmente, Bimba chamou sua capoeira de “Luta regional baiana”, de onde surgiu o nome regional.
Manoel dos Reis Machado, conhecido por ser um habilidoso lutador nos ringues, e inclusive, ser um exímio praticante da capoeira Angola, procurou fazer com que a capoeira tivesse uma maior força como luta e fez isto incorporando a ela novos golpes. Um fato que é conhecido, é de que Bimba teria incorporado golpes do batuque, uma luta já extinta, que era rica em golpes traumáticos e desequilibrantes. Inclusive, sabe-se que o pai de Mestre Bimba era praticante desta luta.
Há muita discussão também sobre se Bimba teria ou não absorvido golpes de outras lutas, como judô, o jiu-jitsu, a luta livre e o savate, luta de origem francesa, para compor sua capoeira Regional. Entre os velhos mestres, essa é a opinião vigente, mas, apesar disso, eles não acham que este fato seja negativo ou descaracterizador.
A Regional surgiu por volta de 1930. Mas Mestre Bimba se preocupou não só em fazer com que a capoeira fosse reconhecida como luta, ele também criou o primeiro método de ensino da capoeira, as “sequências de ensino” que auxiliavam o aluno a desenvolver os movimentos fundamentais da capoeira.
Em 1932, foi fundada por Mestre Bimba a primeira academia de capoeira registrada oficialmente, em Salvador, com o nome de “Centro de Cultura Física e Capoeira Regional da Bahia”.
Das muitas apresentações que Mestre Bimba fez, talvez a mais conhecida tenha sido a ocorrida em 1953, para o então presidente Getúlio Vargas, ocasião em que teria ouvido do presidente: “A capoeira é o único esporte verdadeiramente nacional.”
Na academia de Mestre Bimba, a rigorosa disciplina que vigorava determinava três níveis hierárquicos: “calouro”, “formado” e “formado especializado”. Uma das maiores honras para um discípulo era poder jogar Iúna, isto é, jogar na roda de capoeira ao som do toque denominado Iúna, executado pelo berimbau. O jogo de Iúna tinha a função simbólica de promover a demarcação do grupo dos formados para o grupo dos calouros. A única peculiaridade técnica do jogo de Iúna em relação aos jogos realizados em outros momentos no ritual da roda de capoeira era a obrigatoriedade da aplicação de um golpe ligado no desenrolar do jogo, além do fato de destacar-se pela maior habilidade dos capoeiristas que o executavam. O jogo de Iúna era praticado apenas ao som do berimbau, sem palmas ou outros instrumentos o que reforçava seu caráter solene. Ao final de cada jogo, todos os participantes aplaudiam os capoeiristas que saíam da roda.
A Regional é mais recente, com elementos fortes de artes-marciais em seu jogo. A Regional (Luta Regional Baiana) tornou-se rapidamente popular, levando a Capoeira ao grande público e mudando a imagem do capoeirista tido no Brasil até então como um marginal. Seu jogo é mais rápido, mas também existem jogos mais lentos e compassados. Apesar do que muitos pensam, na capoeira regional não são utilizados saltos mortais, pois um dos fundamentos da capoeira regional, segundo Mestre Bimba é manter no mínimo uma base ao solo (um dos pés ou uma das mãos). O forte da capoeira regional são as quedas, rasteiras, cabeçadas.
Em toques rápidos como São Bento Grande de Bimba se faz um jogo mais rápido, porém sempre com manobras de ataque e defesa (importante ressaltar que todos os golpes devem ter objetivo), mas sempre respeitando o camarada vencido (parar o golpe se perceber que ele machucará o parceiro, mostrando assim sua superioridade e humildade diante do camarada). Ambos os estilos são marcados pelo uso de dissimulação e subterfúgio – a famosa mandinga – e são bastante ativos no chão, sendo frequentes as rasteiras, pontapés, chapas e cabeçadas.
Tipos de capoeira existem apenas dois a capoeira angola (que é composta pelo jogo de angola, são bento pequeno de angola e são bento grande de angola) e a capoeira regional (que é composta pela benguela a regional e a iuna), o que muda não é o tipo de capoeira, mas sim o jeito de se expressar.

Site consultado: http://www.kimcapoeira.com/capoeira/angola-e-regional/

Curiosidades da Capoeira Angola


É o estilo mais próximo de como os negros escravos jogavam a Capoeira. Caracterizada por ser mais lenta, porém rápida, movimentos furtivos executados perto do solo, como em cima, ela enfatiza as tradições da Capoeira, que em sua raiz está ligada aos rituais afro-Angola
brasileiros, caracterizado pelo Candomblé, sua música é cadenciada, orgânica e ritualizada, e o correto é estar sempre acompanhada por uma bateria completa de 08 instrumentos.
A designação “Angola” aparece com os negros que vinham para o Brasil oriundos da África, embarcados no Porto de Luanda que, independente de sua origem, eram designados na chegada ao Brasil de “Negros de Angola”, vide ABC da Capoeira Angola escrito pelo Mestre Noronha quando ele cita o Centro de Capoeira Angola Conceição da Praia, criado pela nata da capoeiragem baiana no início dos anos 1920. Mestre Pastinha (Vicente Ferrera Pastinha) foi o grande ícone do estilo. Grande defensor da preservação da Capoeira Angola, inaugurou em 23 de fevereiro de 1941 o Centro Esportivo de Capoeira Angola (CECA). Dos ensinamentos do Mestre Pastinha foram formados grandes mestres da capoeiragem Angola, a exemplo dos Mestres: João Pequeno, João Grande, Valdomiro Malvadeza, Albertino da Hora, Raimundo Natividade, Gaguinho Moreno, 45, Pessoa Bá-Bá-Bá, Trovoada, Bola Sete, dentre outros que continuam transmitindo seus conhecimentos para os novos angoleiros, como Mestre Morais.
É comum a primeira vista ver o jogo de Angola como não perigoso ou não elaborado, contudo o jogo Angola se assemelha ao xadrez pela complexidade dos elementos envolvidos. Por ter uma sistemática estruturada em rituais de aprendizado completamente diferentes da Regional, seu domínio é muito mais complicado, envolvendo não só a parte mecânica do jogo mas também características como sutileza, o subterfúgio, a dissimulação, a teatralização, a mandinga e/ou mesmo a brincadeira para superar o oponente. Um jogo de Angola pode ser tão ou mais perigoso do que um jogo de Regional.

Site consultado : http://www.kimcapoeira.com/capoeira/angola-e-regional/

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

TRADIÇÃO E CIÊNCIA: O ODÍO PELO PAGANISMO



Trabalho feito para disciplina Introdução á Educação baseado no filme Alexandria

“A raiva estupidifica homens inteligentes, mas os conserva inferiores”
 Elizabeth I

Qualquer dor ou aflição, ou sensação que ela produz; problemas, vexames, tristeza. A sensação ativa provocada contra o agente, paixão, fúria, cólera, ira. Estado inflamatório de qualquer parte do corpo, dor física, esses aspectos que estão relacionados são encontrados nos movimento dos personagens do filme Alexandria, o filme relata a história de Hipátia, filósofa e professora em Alexandria, no Egito entre os anos 355 e 415 A.D.
Única personagem feminina do filme, Hipátia ensina filosofia, matemática e astronomia na Escola de Alexandria, junto à Biblioteca. Resultante de uma cultura iniciada com Alexandre Magno, passando depois pela dominação romana. Alexandria é agitada por ideais religiosos diversos e culturais, o cristianismo, que passou de religião intolerada para religião intolerante, convive com o judaísmo e a cultura greco-romana.
O poder político era representado pelos romanos, que se opunha ao poder político emergente do Cristianismo, pois ele acreditava em deuses e os Cristãos acreditavam e um único deus que seria Jesus cristo. Para Bourdieu e Passeron (1970) a classe dominante seria aquela que dominava economicamente, não só economicamente, como também impõem sua cultura como sendo superior aos dominados que seria a minoria, devido essa imposição de ideais religiosos, surgem os conflitos, entre Pagãos e Cristãos, pois os Cristãos não aceitavam que houvesse outra forma de pensar diferente, e que houvesse mais de um Deus, que para eles era criador de todas as coisas, ou seja, a religião cristã usava a educação e as instituições educacionais para transmitir suas idéias, seus valores e seus costumes, usando em prol dos seus interesses políticos a violência simbólica.
Segundo Bourdieu e Passeron (1970), o poder de violência simbólica impõe significação como legítimas dissimulando as relações de força, essa ação impõem a cultura dominante reproduzindo as relações de poder de um determinado grupo social. Os diferentes grupos religiosos, por exemplo, consideram a educação como importante meio de reprodução de suas idéias, ocorrendo, o aumento do grau de institucionalização, uma maior preocupação na transmissão de seus valores e costumes de forma organizada e formal. (Dias, 2010, pg. 274)
Através desse conflito começa o início da violenta oposição entre a Igreja e o Estado, pelo fato da educação ser representada por uma mulher, que se colocava em uma posição neutra, pois ela acreditava na ciência como uma forma de explicação para a criação do mundo, esta detinha o conhecimento iniciático e científico, e que, além disso, ensinava com brio, no filme Hipátia tornou-se o ponto focal do ódio dos cristãos, podemos ver na frase retirada do filme
"Durante a instrução, a mulher deve manter o silêncio, em completa submissão. Eu não permito à mulher ensinar, nem mandar no homem. Que ela fique em silêncio." (Bíblia, 1 Timóteo 2, 9‐12).
Mediante os vários enfrentamentos entre cristãos e pagãos, os cristãos se apoderam, aos poucos da situação, no decorrer do filme podemos perceber que o líder cristão dominava a cidade e encontra na ligação entre Hipátia o ponto de fragilidade do poder romano, iniciando uma campanha de enfraquecimento da influência de Hipátia, usando as escrituras sagradas para acusá-la de ateísmo e bruxaria.
O filme consegue captar a mais violenta intolerância e opressão que é assustadora, a forma como ele denuncia o desprezo do Cristianismo pela condição feminina e por outras religiões, fazendo apologia a intolerância religiosa, como o paganismo, forçando-os os pagãos a se converterem ao cristianismo. A tensão entre cristãos e pagãos cresceu causando lutas e mortes, os cristãos passaram a dominar o território, e os pagãos ou foram mortos ou obrigatoriamente se converteram ao cristianismo.
Podemos notar que a forma de atuação do cristianismo em nada mudou na atualidade, atualmente vemos um cristianismo diferenciado, hoje um ateu ou um bruxo da religião Wicca, que seria uma religião reformulada na tradição neopagã, tendo seguidores na atualidade, essa é uma religião pagã herdeira das tradições e crenças das comunidades européias anteriores ao cristianismo, a wicca professa a crença em um par divino, chamados a Deusa e o Deus, encarnando princípios da natureza, esse par torna-se doador de vida (Grimassi, 2000).
 Essas pessoas que fazem parte dessa nova religião, na atualidade não são apedrejadas como ocorreu com Hipátia, mais todos sabem que não há aceitação dentro da nossa sociedade cristã, sabemos que o cristianismo para chegar até aqui, passou por caminhos terríveis como, morte, desrespeito, humilhação, intolerância religiosa e social em um período que se estendeu por mais de mil anos de morte em nome de Cristo, desde antes de Hipátia até as cruzadas, tudo isso foi um misto de cristianismo e teorias radicais de igualdade social onde muitos morreram, tendo mais mortes que o holocausto.
No decorrer do filme, podemos perceber que a grande preocupação dos pagãos seria a proteção da biblioteca de Alexandria, ou seja, os livros que foram escritos por vários filósofos daquela época, esses seriam escritos e descoberta cientifica que desmitificava algumas teorias feitas pelo homem ao longo dos séculos.
 Depois que o imperador Teodósio baixou decreto proibindo as religiões pagãs, o bispo de Alexandria Teófilo (385-412 d.C.) determinou a eliminação das seções que haviam sido poupadas por incêndios anteriores, pois as considerava um incentivo ao paganismo.
Logo após da destruição da biblioteca de Alexandria, somente cerimônias cristãs e judaica foram permitidas, os cultos pagãos e cultuar símbolos e imagens de deuses, como também visitas aos templos foram proibidas, e aqueles que desobedecessem ou se quer olhassem alguma estatua referente a religião pagã, esses seriam punidos sem piedade.
Devido a tomada da biblioteca, muitos pagãos se converteram ao cristianismo, Alexandria desfrutou de um período de paz, o império foi dividido em dois cristãos e judeus, muitos cristãos viram essa divisão como final do mundo e decidiram se preparar, tendo uma vida mais “Santa”, os idéias Cristãos tomaram conta de Alexandria.
Alexandria anos depois se viu banhada em sangue, e o ódio voltou a reina, agora entre Cristãos e Judeus, os Cristãos eliminaram os judeus com as acusações, baseadas na escrituras sagradas, onde os judeus mataram cristo e por isso deveriam morrer, os Cristãos alimentavam a teoria de que os judeus eram amaldiçoados por terem matado seu Deus, alienado o resto do povo que seguiam seus ideais Cristãos cegamente.

Referencias

ALEXANDRIA: A coragem de uma mulher mudará o mundo para sempre, filme consultado para a construção do texto.

BOURDIEU, Pierre. PASSERON, C. Jean. A Reprodução: Elementos para uma teoria do sistema de ensino. 3 ed. Les Editions de Minuit, França, 1970.

DIAS, Reinaldo. Introdução à sociologia, 2  ed. São Paulo,2010.

GRIMASSI, Raven. Os mistérios wiccanos: antigas origens e ensinamentos. São Paulo: Gaia, 2000

WALTON, Stuart. Uma historia das emoções. Tradução de Ryta Vinagre, Record, pg. 63 à 101.

Principais idéias e conceitos do Artigo: Pesquisa com criança e jovens: algumas reflexões metodológicas


A autora diz que para se fazer uma pesquisa com crianças e jovens compreende uma relação social que tem como parâmetros a desigualdade etária e de conhecimento e, muitas vezes, étnica, de gênero, e de classe social. Daí durante a pesquisa ela tenta definir o conceito de infância e juventude, e de como seria fazer pesquisa sobre o tema com a participação desses jovens. Para entender esse universo, a autora buscou na literatura alguns dos principais autores na área do conhecimento. Começando a fala sobre as primeiras pesquisas sociológicas sobre o tema em questão, no Brasil essas surgiram na década de 1970, os especialistas faziam uma discussão sobre crianças institucionalizadas; trabalho infantil; criança de rua e etc. Já as pesquisas antropológicas surgiram na década de 1980, tendo vários debates sobre crianças indígenas, afro-brasileiras e moradoras de favela. Sendo essas pesquisas esclarecedoras das condições de vida e problemas sociais enfrentados pelas crianças do país.
A autora vai apontando ao longo do artigo, como foi se desenvolvendo as pesquisas nessa área de infância e juventude ao longo das décadas, com a ajuda da psicologia e educação, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) filiada a Organização das Nações Unidas (ONU), ajudaram para o desenvolvimento de políticas publicas para a erradicação do trabalho infantil. Em seguida a autora mostra que e importante ouvir aos atores envolvido na pesquisa, pois eles são agentes sociais e não seres passivos são sujeitos falantes e atuantes, que vivem experiências com seu próprio ponto de vista sobre o mundo em que vivem.
Mostra também que o conceito de criança e juventudes, são construções sociais, ou seja, ganham saberes práticos daquilo que é “criança”, no tipo de sociedade em que estão posicionando “como crianças”, impostas pelos pais desde seu nascimento, através do processo de socialização.
Nesse artigo, a autora faz uma discussão dos autores para falar dos conceitos que definiram ao longo das décadas o que seria infância e juventude, utilizando vários autores como Norbert Elias; Philippe Ariés, que vão discutir o conceito de criança, e os autores como Jean-Claude; Giovanni Levi que discutem o conceito de juventude como sendo uma construção social, e que juventude varia de acordo com suas gerações e décadas, e que existe varias juventudes.
A orientação teórica metodolica fundamental que busquei foi baseada nos Arquivos Brasileiros de Psicologia “Subvertendo o conceito de adolescência”. Segundo Coimbra (2005, p.11), juventude é um conceito que pode ser visto como uma construção social, assim como pode também ser capturado e instituído. Dessa forma, “o conceito de juventude nos faz pensar no sujeito como um ser constituído e atravessado por fluxos, devires, multiplicidades e diferenças”. Outro conceito sobre juventude foi buscado nos “Anais do XIII Congresso Brasileiro de Sociologia. Recife, Juventude e Escola: Reflexões sobre o Ensino da Sociologia no ensino médio”, onde Dayrell (2007, p.4) diz que o termo juventude começou a ser categorizado recentemente no inicio do século XX, por se tratar de uma categoria socialmente recentemente construída, ela se manifesta de modos diferente de acordo com o momento em que a sociedade passa. Não se pode dizer que existe uma juventude, mais várias juventudes como pode ser percebido na citação a seguir:

“(...) a juventude é uma categoria socialmente construída. Ganha contornos próprios em contexto históricos, sociais distintos, e é marcada pela diversidade nas condições sociais (...), culturais (...), de gênero e até mesmo geográficas, dentre outros aspectos. Além de ser marcada pela diversidade a juventude é uma categoria dinâmica, transformando-se de acordo com as mutações sociais que vem ocorrendo ao longo da história. Na realidade, não há tanto uma juventude e sim jovens, enquanto sujeito que a experimentam  e sentem segundo determinado contexto sociocultural onde se insere”(DAYRELL 2007 p.4).


Para Bourdieu (1984, p. 144-45), a fronteira entre juventude e maturidade é, em todas as sociedades, um jogo de lutas, na medida em que as divisões, seja em classes de idade, seja em gerações, são variáveis e um jogo de manipulações; quer dizer, não são dadas, são construídas socialmente. Segundo esta perspectiva teórica, a idade é um dado biológico socialmente manipulado e manipulável, e o fato de falar de jovens como de uma unidade social, de um grupo constituído, dotado de interesses comuns, e transferir estes interesses a uma idade definida biologicamente constitui uma manipulação evidente. Para o autor, seria necessário, ao menos, analisar as diferenças entre as juventudes, pois elas se formam segundo as diferentes espécies de capital  escolar, cultural, econômico, relacional, etc. de que eles usufruem. Este capital, colocado em jogo, vem regular, senão determinar, a condição de jovem.

Referencia

BOURDIEU, P. Questions de sociologie. Paris: Éditions de Minuit, 1984.

COIMBRA, C. BOCCO, F. NASCIMENTO, M. Subvertendo o conceito de adolescência. Arquivos Brasileiros de Psicologia, v. 57, n. 1, 2005. P. 2-11.

DAYRELL, Juarez e REIS, Juliana Batista. Juventude e Escola: Reflexões sobre o Ensino da Sociologia no ensino médio. Anais do XIII Congresso Brasileiro de Sociologia. Recife 2007.

KOSMINSKY, V. Ethel. Pesquisa com criança e jovens: algumas reflexões metodológicas. SBS Congresso Brasileiro de Sociologia. GT 22- Sociologia da Infância e Juventude.

Poesia na sociologia

O Samba do Operário

Se o operário soubesse
Reconhecer o valor que tem seu dia
Por certo que valeria
Duas vezes mais o seu salário
Mas como não quer reconhecer
É ele escravo sem ser
De qualquer usurário
Abafa-se a voz do oprimido
Com a dor e o gemido
Não se pode desabafar
Trabalho feito por minha mão
Só encontrei exploração
Em todo lugar.

Através da analise da musica do nosso grande Cartola, podemos observar que "O Samba  do Operário", mostra as condições de trabalho no sistema capitalista, o operário  que vivem em péssima condições de trabalho, são explorados pelos donos dos meios  produção, ocorrendo uma luta de classe entre capital e proletários,nessa relação quem ganha e o capital, pagando menos que o trabalhando merece e tendo uma grande lucratividade.

Mundo Enganador


Oi vivemos aqui nessa terra
Lutando pra sobreviver
O Lugar onde poucos têm muito
E muito sem ter o que comer
Olhando isso eu fico triste
Me pergunto qual é a solução?
Estou feliz por ter a capoeira
Como forma de expressão
Capoeira é uma arte
E arte é obra de Deus
Nesta terra eu não tenho muito 
Mas tudo que eu tenho foi Deus que me deu 
Eu tenho um canarinho cantador
Berimbau afinado e um cavalo chotão
E um carinho da morena faceira que me deu
Seu amor e o menino chorão
Ah! Meu Deus quando eu partir
Desse mundo enganador
Pra meu filho eu deixarei
Uma coisa de valor
Não é dinheiro, não é ouro, não é prata.
É um berimbau maneiro que eu ganhei do meu Mestre
Meu berimbau que toca Iúna e benguela
Toca paz, e toca guerra e toca até chula de amor.
Não é dinheiro, não é ouro, não é prata.
É um berimbau maneiro que eu ganhei do meu Mestre
Ah! Meu Deus quando eu partir
Desse mundo enganador
Pra meu filho eu deixarei
Uma coisa de valor 
Não é dinheiro, não é ouro, não é prata.
É um berimbau maneiro que eu ganhei do meu Mestre
Meu berimbau que toca Iúna e benguela
Toca paz, e toca guerra e toca até chula de amor.
Não é dinheiro, não é ouro, não é prata.
É um berimbau maneiro que eu ganhei do meu Mestre.

Autor: Mestre Barrão

Decreto ameaça o célebre Bar do Parque, em Belém


A proibição de venda e consumo de bebidas alcoólicas na área de entorno do Complexo da Praça da República, formado pela própria praça e ainda pelas praças João Coelho e da Sereia, prevista em um anexo do decreto (número 67.961/2011, de 3 de outubro de 2011), assinado pelo prefeito Duciomar Costa (PTB), publicado na edição do dia 9 de dezembro do Diário Oficial do Município, ameaça o funcionamento do célebre Bar do Parque.

O espaço é citado no artigo 6º: 'O funcionamento do quiosque da Praça da República, conhecido como ‘Bar do Parque’, obedecerá às normas e princípios descritas nas legislações constantes do artigo 1º deste Decreto', sendo que o artigo 1º prevê que 'o planejamento, a organização e a racionalização do uso, com sustentabilidade (...) para o exercício de atividades econômicas, sociais e culturais, obedecerá ao disposto neste Decreto, de acordo com as normas e princípios do Código de Posturas e Plano Diretor do Município de Belém, da Lei municipal no 7.862, de 30 de dezembro de 1997, da Lei federal nº 10.257, de 10 de julho de 2011, (Estatuto das Cidades), da Lei federal no 12.305, de 02 de agosto de 2010, (Política Nacional de Resíduos Sólidos) e, sem prejuízo das exigências previstas em leis especiais'. Logo em seguida, o item VI do artigo 7º anuncia que é proibido 'vender ou consumir bebida alcoólica no Complexo da Praça da República ou em seu entorno'.

'Nunca vi tentarem proibir a venda de bebida. Quando falaram em fechar o quiosque, até a imprensa se meteu para não deixar', lembra o funcionário Manoel Bruno Gaia, que trabalha no Bar do Parque desde 1974. 'Sei que aí na praça não pode vender (bebida) mesmo, e não vendem. Geralmente servimos a bebida no copo de vidro, mas aos domingos, a pedido da Secon (Secretaria Municipal de Economia), nós servimos tudo em copo de plástico, porque o movimento de crianças é muito grande', relata. Ele contou não saber sobre a publicação ou sequer existência de tal decreto, mas acredita que se eventualmente houver uma proibição da venda de bebidas alcoólicas estendida ao Bar do Parque, o tradicional ponto não conseguirá manter seus onze funcionários ou mesmo sobreviver.

O ex-vendedor de jornais Raimundo Moraes, 81 anos, não sabe dizer quando começou a frequentar o Bar do Parque para tomar a 'cervejinha do dia' antes de ir para casa. 'Venho há tantos anos que não me lembro, mas tem mais de 50 anos. Espero que não proíbam a venda de cerveja, vai quebrar uma tradição', afirma.

>>>>Cleides Antônio Amorim. O professor de Antropologia da Universidade Federal do Tocantins foi assassinado na última quarta-feira (4/01) com uma facada no peito. Amorim foi vítima de um homofóbico, pois, antes de agredir Amorim, o assassino Gilberto Afonso de Sousa teria deixado claro que não gostava de homossexuais.

http://nigs.paginas.ufsc.br/2011/12/30/ola-mundo/

CARDOSO, de Oliveira, Roberto. O trabalho do Antropólogo: Olhar, Ouvir, Escrever. 2 ed. 2006.


Roberto Cardoso de Oliveira, no seu livro “O trabalho do Antropólogo”, faz uma discrição do que seria o trabalho do Antropólogo, destacando três partes importantes para profissão, que seria a etnografia que incluir o olhar, ouvir e o escrever de um pesquisador.
Cardoso  fala da vivencia do pesquisador no campo de sua pesquisa, seria necessário ter um olhar apurado da realidade social, para isso e necessário o estudo sobre o tema em questão, ou seja, estudos dos teóricos, esse seria o primeiro passo para que haja uma descrição densa do objeto de pesquisa.
O segundo passo seria o ouvir do pesquisador, tanto o ouvir como o olhar são  importantes, ambos se completam, servido para eliminar todos os ruídos que ficou durante a observação, ou seja, saber tirar informação dos entrevistados, pois durante a observação de campo, não podemos eliminar todas as duvidas que ficam, por isso seria  necessário novas metodologias, como a entrevistas para ajudar na delimitação do tema, e a pesquisa participante, onde o pesquisador passa a viver a realidade.
O terceiro seria o escrever,  passar para o papel todo o que foi colhido no campo, ou seja, organizar o que foi escrito no caderno de campo, transformando em um texto coerente.

DOUGLAS, Mary. Pureza e Perigo. Lisboa: Edições 70, editora perspectiva, p.57-74, 1991.


Mary Douglas, no seu livro “Pureza e perigo”, faz uma analise da Antropologia Social, tendo sua linha de analise refletida na herança de E. Durkheim. A autora tenta fazer a compreensão e explicação do que seria puro e impuro através da analise de rituais em vários povos e suas culturas, ela usa como exemplo as religiões Judaica e Cristã, fazendo uma breve analise da bíblia conhecida como levítico(velho testamento).
Em seguida  mostra vários conjuntos de rituais que pretende conduzir os adeptos da pureza espiritual, utilizando os alimentos como sendo puros e impuros para cada religião, usando a explicação do que seria puro/impuro, limpo/sujo, contagio/purificação, ordem/desordem, através dos tipos de alimentação, habitat de cada animal a ser consumido, aparecia de cada animal.
 A religião acaba sendo o tema central, onde a autora faz a analise das sociedades de heranças Judaica e Cristã, indicando como esse sistema e fornecedor de sentido para a experiência social e para o estabelecimento das redes de sociabilidade.


FRANCO, C. de Silva Maria. Homens livres na Ordem Escravocrata.


A autora explica como se procedeu  a formação histórica da sociedade brasileira, então ela utiliza da perguntas como: Qual o significado do trabalho escravo na produção colonial moderna?
Ao longo do texto, Franco faz a comparação entre as condições antiga de escravidão, com as condições modernas, usando no seu artigo o exemplo do campesinato, utilizando-se da categoria “caipira”, para os indivíduos que vivem no meio rural.
Maria Silvia de Carvalho Franco, fala do homem moderno “livre”, que foi expropriado da nova relação de trabalho, e não foi integrado à produção mercantil, destituído dos meios de produção, ou seja, os homens do campo.
Durante o decorrer do texto, a autora coloca a questão da violência como sendo um ponto de partida Histórico, que em todos os momentos da vida social do individuo  ela está presente, ela trabalha as relações sociais, como sendo produto das formas de socialização do ser, fazendo com que o autor reflita sobre a importância desses valores nesse processo de socialização. A autora utiliza testemunhos para explicar o comportamento do individuo do meio rural, usando relatos de conflitos que ocorreu entre vizinhos, conflitos nas relações de trabalho (mutirões), conflito dentro da família (parentesco), e como esses conflitos são importantes para a constituição da moralidade, fazendo ao mesmo tempo uma analise do capitalismo e suas etapas, etapas que afetam a vida dentro das comunidades e sua organizações sociais da sociedade Brasileira.

GT 2 - Democracia, violência e conflitos sociais Coordenadores: César Barreira (UFC) Luiz Fábio S. Paiva (UFAM), Marisol de Paula Reis (UFAC) Daniel Brito (PPGCS-UFPA)

Trabalho publicado no 2º Encontro da Sociedade Brasileira de Sociologia


JUVENTUDE, VIOLÊNCIA E SOCIABILIDADE: NOVAS
CONFIGURAÇÕES DO ESPAÇO RURAL NO NORDESTE
PARAENSE?
                        
Resumo
A pesquisa está sendo realizada no Nordeste Paraense, mais exatamente, em
um assentamento denominado Itabocal,  na  comunidade de Santa Ana. A
comunidade possui uma população de 105 famílias. No passado as famílias
viviam do roçado, no entanto hoje a maior parcela da população possui
ocupações secundárias, abandonaram o roçado para exercerem profissões
ligadas a ao serviço público.  Hoje os filhos não se dedicam mais as atividades
da roça, pois existem outras formas de sobrevivência, os pais colocam seus
filhos para estudar, com o objetivo de obter melhores condições de vida. Diante
dessa nova configuração do espaço, existem relatos que apontam a escola não
como um lugar de aprendizagem, mas como local onde a juventude entra em
contato com a violência e uso de drogas. Sabe-se que o espaço rural é
configurado por um nível de sociabilidade intenso. No entanto, esse sentimento
pode ocasionar o abalo dessa intensa sociabilidade? A hipótese norteadora é
que esse novo fenômeno compromete  o sentimento de comunidade,
referendado no  pertencimento a um  lugar seguro.  A pesquisa baseia-se em
dados parciais extraídos de aplicação de questionários, relatos informais e
observação direta. Até agora os resultados demonstram  que os novos estilos
de vida, têm afetado a sociabilidade dos jovens que reagem  ao modelo
tradicional, conformando em julgamentos de juízo de valor e desmantelamento
do espírito comunitário.

Palavras chave: Juventude; Violência; Sociabilidade; Novos estilos de vida;
Educação tradicional

Obs: Trabalho completo no Site do SBS

Professor Dinho e Mestre Tucano Preto

Contra mestre Dinho Cavalo Branco-meu professor de capoeira
1°Pará fest de capoeira: Capanema, Pará 1 evento que juntou convidados de todos os estados.SP,PI,MA,CE,E OUTROS ESTADOS.

Capoeira, Identidade e Diversidade: Resistência no século XXI


A capoeira, desde seus primórdios, sempre se caracterizou por ser uma prática em que a diversidade foi sua marca principal. Constituída no Brasil a partir de elementos provenientes de danças, lutas e rituais de diferentes regiões da África, é fato também que incorporou muitos outros elementos presentes aqui no Brasil, vindos da cultura indígena e da própria cultura européia, através dos imigrantes pobres e marginalizados que viviam por aqui e compartilhavam desse mesmo universo da capoeiragem. Portanto, falar em capoeira, obrigatoriamente nos faz pensar em diversidade, a capoeira foi se desenvolvendo de forma diversificada em várias partes do Brasil, com suas especificidades e formas diferentes de se manifestar, devido sua expansão ela foi adquirindo características diversas em cada local onde se instalou, colhendo varias etnia, gênero, classe social, faixa etária, ideologia política, credo religioso etc, e talvez seja essa a sua maior contribuição no mundo atual: ensinar a convivência entre os diferentes e o respeito às diferenças, sendo esta herança da cultura afro-brasileira devido à luta pela libertação do negro escravo no Brasil,sua resistência enquanto manifestação popular responsável pela construção e reconstrução cotidiana da identidade cultural de seus praticantes sendo um instrumento de afirmação de identidades afro-descendentes e também serve de instrumentos de recuperação da auto-estima de jovens em situação de risco no Brasil e em várias partes do mundo.